Do início dos tempos, transporto o mito, a fábula, a história, como livro esquecido nas prateleiras da memória. Venho, pelo longo caminho, andando, deixando em cada árvore, em cada arbusto, pedaços da vida, retalhos das memórias, histórias, ou simples contos. Atravesso os séculos, com passos lentos, distribuindo fórmulas e unguentos. Entrego, em cada livro um destino, em cada prece um lamento.
Cruzo-me, com tantos trilhos e tantas vidas, encontro, companheiros de viagem, que carregam com eles a própria história dos homens, escuto-os, aprendo. Não viajo sozinho, acompanha-me a sombra que a luz projeta atrás de mim. Componho com as palavras que invento, as histórias que ensino, pedaços de outras vidas, entregues em fascículos.
Mito, invenção, pura ficção, ou quiça um sonho? será alucinação? ou mera confusão? Estas são as pegadas deixadas no imenso caminho que percorro. Marcas de outros tempos, contos de outras eras, vidas, já vividas, acumuladas no livro da alma, capítulos escritos, transcritos e lidos. Poções, ou sonhos, magia ou realidade, que insisto em fazer verdade.
Mito, invenção, pura ficção, ou quiça um sonho? será alucinação? ou mera confusão? Estas são as pegadas deixadas no imenso caminho que percorro. Marcas de outros tempos, contos de outras eras, vidas, já vividas, acumuladas no livro da alma, capítulos escritos, transcritos e lidos. Poções, ou sonhos, magia ou realidade, que insisto em fazer verdade.
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