sexta-feira, 27 de abril de 2007

Uma História Tibetana de Cura



O Vento Que Sopra Pelas Flores


Há vários anos atrás, em Seattle, Washington, vivia um refugiado tibetano de 52 anos de idade. “Tenzin”, é como vou chama-lo, foi diagnosticado como portador de uma forma de linfoma das mais fáceis de curar. Ele foi internado em um hospital e recebeu a primeira dose de quimioterapia. Mas durante o tratamento, este homem normalmente gentil tornou-se agressivo e irritado; arrancou a agulha intravenosa de seu braço e negou-se a cooperar. Ele então gritou com as enfermeiras e discutiu com todos ao seu redor. Os médicos e enfermeiros ficaram desconcertados.

Depois, a esposa de Tenzin falou com o pessoal do hospital. Ela contou que Tenzin foi um prisioneiro político dos chineses por 17 anos. Eles mataram sua primeira esposa e ele foi repetidamente torturado e brutalizado durante todo o tempo em que esteve preso. As normas e regulamentos do hospital, juntamente com a quimioterapia, fez Tenzin recordar todo o sofrimento que passou nas mãos dos chineses.

“Eu sei que vocês querem ajuda-lo,” ela disse, “mas ele se sente torturado pelo tratamento. Eles fazem com que ele sinta ódio internamente – da mesma maneira que os chineses fizeram ele se sentir. Ele prefere morrer do que viver com o ódio que ele está sentindo agora. E, segundo nossas crenças, é mito ruim ter tamanho ódio no coração na hora da morte. Ele precisa estar apto para rezar e limpar seu coração.”

Assim, o médico dispensou Tenzin e recomendou uma equipe da clínica de repouso para visita-lo em casa. Eu era a enfermeira encarregada de cidar dele. Eu entrei em contato com um representante da “Anistia Internacional” para pedir-lhe conselhos. Ele me disse que a única forma de sanar o trauma da tortura era “falar a respeito”. “Essa pessoa perdeu sua confiança na humanidade e sente que a esperança é impossível.” Mas quando eu encoragei Tenzin a falar sobre suas experiências, ele ergueu suas mãos e me fez parar. Ele disse, “Eu preciso aprender a amar de novo se eu quiser curar minha alma. Sua tarefa não é fazer perguntas. Sua tarefa é me ensinar a amar novamente.”

Respirei profundamente e perguntei, “E como eu posso faze-lo amar de novo?” Tenzin respondeu prontamente, “Sente-se, tome meu chá e coma meus biscoitos.” O chá tibetano é um chá preto forte, coberto com manteiga de iaque e sal. Não é fácil de bebe-lo! Mas, foi oque eu fiz. Por várias semanas, Tenzin, sua mulher e eu nos sentamos juntos e tomamos chá.
Nós também conversamos com os médicos para achar formas de tratar suas dores físicas. Mas era sua dor espiritual que deveria ser diminuída. Cada vez que eu chegava, via Tenzin sentado de pernas cruzadas em sua cama, recitando preces de seus livros. Com o passar do tempo, sua mulher foi pendurando mais e mais ‘thankas’, badeirolas budistas coloridas, nas paredes. Em pouco tempo, o quarto parecia um colorido templo religioso.

Na chegada da primavera, eu perguntei oque os tibetanos faziam quando estavam doentes na primavera. Ele abriu um grande sorriso e disse, “Nós nos sentamos e aspiramos o vento que sopra pelas flores.” Eu pensei que ele estava falando poéticamente, mas suas suas palavras eram literais. Ele explicou que os tibetanos fazem isso para serem pulverizados com o pólen das novas floradas, carregadas pela brisa. Eles acreditam que esse pólen é um potente medicamento.

No primeiro momento, achar muitas floradas parecia um pouco difícil. Mas, um amigo sugeriu que Tenzin visitasse algumas floriculturas locais. Eu liguei para o gerente de uma floricultura e expliquei-lhe a situação. Sua reaçnao inicial foi “Você quer o que???”. Mas quando eu expliquei melhor o meu pedido, ele concordou.

Então, no final-de-semana seguinte, eu busquei Tenzin, sua esposa e suas provisões para a tarde: chá preto, manteiga, sal, chícaras, biscoitos, almofadas e livros de preces. Eu os deixei na floricultura e combinei de pega-los às 17 horas. No outro final-de-semana, visitamos uma outra floricultura. E mais outra no terceiro fim-de-semana.

Na quarta semana, eu comecei a receber convites das floriculturas para Tenzin e sua mulher para voltarem novamente. Um dos gerentes disse, “Nós temos uma nova remessa de nicotianas e lindas fuchsias…ah, sim! E temos belas dafnias. Eu sei que eles vão adorar o perfume das dafnias! E eu quase me esqueci! Temos uns novos bancos de jardim que Tenzin e sua esposa vão adorar!”

No mesmo dia, outra floricultura ligou dizendo que eles tinham recebido birutas coloridas para Tenzin saber de que direção o vento estava soprando. Logo, as floriculturas estavam competindo pelas visitas de Tenzin. As pessoas começaram a se importar com o casal tibetano.

Os empregados arrumavam os móveis de frente para o vento. Outros traziam água quente para o chá. Alguns fregueses regulares deixavam seus carrinhos de compras próximos do casal. E no final do verão, Tenzin voltou ao seu médico para novos exames e determinar o desenvolvimento da doença. Mas o doutor não achou nenhuma evidência de câncer. Ele estava abobalhado; disse à Tenzin que ele simplesmente não sabia explicar aquilo.

Tenzin levantou seu dedo e disse, “Eu sei porque o câncer se foi. Ele não podia mais viver num corpo tão cheio de amor. Quando eu comecei a sentir a compaixão das pessoas da clínica, dos empregados das floriculturas, e todas essas pessoas que queriam saber de mim, eu comecei a mudar por dentro. Agora, eu me sinto afortunado por ter a oportunidade de ser curado dessa forma. Doutor, por favor, não acredite que a sua medicina é a única cura. Às vezes, a compaixão pode também curar um câncer.” Lee Paton

domingo, 22 de abril de 2007

A SOLIDÃO




Os anjos nos lembram:
A solidão é uma busca que se inicia fora de nós e termina dentro de nós.

A solidão é um sentimento de que estamos desconectados do mundo. Quando estamos nos sentindo sós, sentimos que ninguém quer saber de nós, ninguém quer nos ajudar, sentimos que somos totalmente desnecessários.

Nós nos sentimos desconectados do mundo externo quando na realidade estamos desconectados de nós mesmos. Quando nós começamos a entender que a solidão nada tem a ver com o nosso relacionamento com as outras pessoas, mas sim, tudo a ver com o relacionamento que mantemos com nós mesmos, nós começamos a entender que na verdade nós estamos sós - somos os próprios responsáveis por nossas conexões.

As pessoas vem e vão em nossas vidas; nós não podemos contar com elas para estarem para sempre conosco. Mas nós podemos sim, começar por nos conhecer, nos sentir confortáveis com nós mesmos e chegarmos aos outros com uma posição de firmeza e serenidade, sem sentimentos de medo ou desespero.

Nós podemos escolher nos conectarmos com a vida novamente, mas com o espírito de gratidão, melhor do que o espírito de necessidade, dando mais do que pedindo. Desta forma jamais estaremos sós.

Se você tem se sentido solitário, tenha uma conferencia com a parte solitária que existe em você. Pergunte-lhe por que ela está se sentindo só, desconectada e com pena de si mesma. Diga-lhe que você a ama e os anjos também. Pergunte-lhe se ela está pronta para procurar servir aos outros ao invés de ser servida.

Faça uma lista de coisas que você pode fazer para ajudar você a aliviar o peso de sua solidão, ajudando outras pessoas, com a parte forte que existe em você.

Poderia você fazer um trabalho de ajuda voluntária? Comece unindo pessoas nas áreas de seu interesse. Quanto mais positiva for a conexão que você iniciar, mais energia positiva irá fluir para a sua vida.

Uma Reflexão Angelical: No meu isolamento, eu descubro a firmeza da minha solidão.

LIVRO - ANGEL WISDOM - TERRY LYNN TAYLOR

Projeto Orbum


Filie-se espiritualmente a esta idéia
MANIFESTO “Declaração dos Princípios da Cidadania Planetária.”

Princípios: Exerça plenamente a sua nacionalidade, mas não esqueça: somos todos cidadãos planetários. Por conseguinte, formamos uma só família ante o cosmos.

É bom recordar que, para quem nos vê de fora, nada mais somos do que uma família vivendo em um berço planetário.
Se somos uma família, torna-se inconcebível a falta de indignação diante do estado de miséria – tanto material quanto espiritual – em que vive grande parcela dos irmãos e irmãs planetários.
Existe uma força política na sociedade que, quando estrategicamente direcionada, exerce em toda sua plenitude o direito e o dever de cobrar das forças estabelecidas o honroso cumprimento dos direitos humanos.

Essa “força íntima” é pacífica porém ativa; suave na tolerância, jamais violenta, mas perene na exigência contínua de se construir a paz, a concórdia e a inadiável consciência quanto à necessidade de se melhorar as condições do nível de vida da Terra.
Exercer essa força no cotidiano das nossas vidas, agindo localmente com atenção voltada para o aspecto maior planetário, é dever de cada um e de todos.
Respeitar as forças políticas estabelecidas, os governos regionais e nacionais; valorizar as organizações representativas de caráter mundial – imprescindíveis para a evolução terrestre – mas, acima de tudo, pregar a necessária consciência da unidade planetária perante o cosmo.
Na verdade, somos todos cidadãos cósmicos no exercício eventual de uma cidadania planetária, como de resto o são todos os irmãos e irmãs espalhados pelas muitas moradas do Universo. Porém, devido ao atual estado de percepção que caracteriza a quem vive na Terra, buscar a consciência do exercício pleno da cidadania, seja em que nível for, é a grande meta a ser atingida. Se você concorda com os princípios e objetivos da cidadania planetária, junte-se a nós em pensamento, intenção e atitudes. Assuma consigo mesmo o compromisso maior de construir na Terra esta utopia, que foi e é o objetivo de muitos que aqui vieram ensinar as noções do exercício pleno da cidadania cósmica, testemunhando o amor como postura básica e essencial na convivência entre os seres.
Propague esta idéia, em especial para as novas gerações. Sonhe e trabalhe por um mundo melhor. E saiba que muitos estão fazendo exatamente o mesmo.

Esta é uma mensagem de fé e de esperança na vida e na nossa capacidade de dignificá-la cada vez mais.


Jan Val Ellam

O propósito da Vida



O verdadeiro propósito da Vida é ser Feliz.

É importante que se saiba o que poderá trazer o máximo de felicidade. Em qualquer nível de sociedade, desde a família até as relações internacionais, a chave para um mundo mais feliz e bem-sucedido é o aumento da compaixão.

Não precisamos nos tornar religiosos, nem precisamos acreditar em uma ideologia. Tudo o que cada um de nós necessita é desenvolver boas qualidades humanas.

XIV DaLai Lama

Falando com DEUS


Acalme meu passo, Senhor,
Desacelere as batidas do meu coração, acalmando minha mente.
Diminua meu ritmo apressado com uma visão da eternidade do tempo.
Em meio às confusões do dia a dia, dê-me a tranquilidade das montanhas.
Retire a tensão dos meus músculos e nervos com a música tranquilizante dos rios de águas constantes que vivem em minhas lembranças.
Ajuda-me a conhecer o poder mágico e reparador do sono.
Ensina-me a arte de tirar pequenas férias: reduzir o meu ritmo para
contemplar uma flor, papear com os amigos, afagar uma criança,
ler um poema, ouvir uma música.
Acalme meu passo, Senhor, para que eu possa perceber no meio
do incessante labor cotidiano dos ruídos, lutas, alegrias, cansaços
ou desalentos, a Tua presença constante no meu coração.
Acalme meu passo, Senhor, para que eu possa entoar o cântico da
esperança, sorrir para o meu próximo e calar-me para ouvir a Tua voz.
Acalme meu passo,Senhor, e inspira-me a enterrar minhas raízes no
solo dos valores duradouros da vida, para que eu possa crescer até
as estrelas do meu destino maior.
Obrigado Senhor, pelo dia de hoje, pela família que me deste,
meu trabalhos e sobretudo pela Tua presença em minha vida.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

O Homem



"O homem, como imagem de Deus, possui dentro de si essa divina força de vontade que tudo realiza. Descobrir, através da meditação correta, como estar em harmonia com a Vontade Divina é a suprema obrigação do homem."
- Paramahansa Yogananda

A vontade de Deus é e sempre será a nossa felicidade. O Universo é um organismo vivo, que sempre caminha em direção à paz e ao equilíbrio. Porém, nós pequenos seres que vivemos neste pequeno e lindo planeta, costumamos complicar um pouco as coisas e nos atrapalhar, até entender o significado desse estado de ser que é a felicidade.

Fomos orientados e ensinados a acreditar que Deus é nosso pai e que nossa vida, nosso caminho e destino depende apenas de Sua Vontade. Não nos ensinaram que existe algo de muito grande e poderoso dentro de nós que é a nossa vontade e o poder de transformação que temos a partir dessa mesma vontade. Enquanto não entendermos que a nossa vontade deve se unir à Vontade Suprema de Deus, à Vontade Maior do Universo, que é a nossa felicidade, não conseguiremos construir absolutamente nada de positivo em nossas vidas.