Surges das sombras, como reflexo do teu próprio corpo desnudo. Vens, em gestos lentos como a brisa de um sopro de vento. O perfume da tua pele precede, como prelúdio de um instante que está para chegar. O fogo da tua alma incendeia o ar que se aquece em ti. A música geme a tua voz que se abraça com as notas fazendo a letra gritar mais alto que o próprio prazer.
Eu, espectador deste momento, fico sentado, esperando pelo meu tempo. Deixo o meu olhar deslizar por todo o teu perfil, com um suave traço de contorno, um risco imaginário com a ponta dos dedos. Apuro os sentidos, retirando ao brilho que ofusca o olhar o calor que me aquece a pele. Te inalo, em cada inspiração, como se te houvesses dissolvido na atmosfera.
Quando os corpos se encontram, o Universo recomeça com uma explosão de energias que iluminam o infinito vazio de cor. O tempo começa do zero, como se antes não existisse um único segundo. As bocas calam-se num beijo longo e no olhar nascem as primeiras galáxias, redemoinhos de prazer que rodopiam no espaço.
Eu, espectador deste momento, fico sentado, esperando pelo meu tempo. Deixo o meu olhar deslizar por todo o teu perfil, com um suave traço de contorno, um risco imaginário com a ponta dos dedos. Apuro os sentidos, retirando ao brilho que ofusca o olhar o calor que me aquece a pele. Te inalo, em cada inspiração, como se te houvesses dissolvido na atmosfera.
Quando os corpos se encontram, o Universo recomeça com uma explosão de energias que iluminam o infinito vazio de cor. O tempo começa do zero, como se antes não existisse um único segundo. As bocas calam-se num beijo longo e no olhar nascem as primeiras galáxias, redemoinhos de prazer que rodopiam no espaço.
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