Tatuo teu corpo a letras de fogo. Prazer imolado em frases. Sentidos despertos que sublimam a libido num instante em que os corpos distantes se unem no infinito. Devoramos metáforas em doses maciças, incenso disperso pelo quarto que nos acolhe. Gemidos que se calam nas palavras que os desnudam, como senso último de todo o desejo.
Tango a dois corpos dançado, música que embala o destino, cortando o vazio que à volta se condensa, como gotas do suor derramado pelo êxtase dos silêncios consumados. Meus braços sujeitam teu corpo desnudo conta o meu, teus cabelos feitos de ventos soprados, passeiam-se pelo espaço como galáxias, e o brilho dos olhos que vejo, são sois que os meus guiam neste bailado perfeito.
Colho os pedaços da alma, como átomos dispersos do teu ser, que moldo em flor de luz e prazer. Ensaio as letras que cantam as músicas nos ritmos que os corpos deixam quando as forças jamais os sujeitam. E ali, perdidos no meio do palco, atores deste belo ato, deixamos abandonados à ausência de público, os corpos, trajes despidos das almas, que partiram para lá de eternidade.
Tango a dois corpos dançado, música que embala o destino, cortando o vazio que à volta se condensa, como gotas do suor derramado pelo êxtase dos silêncios consumados. Meus braços sujeitam teu corpo desnudo conta o meu, teus cabelos feitos de ventos soprados, passeiam-se pelo espaço como galáxias, e o brilho dos olhos que vejo, são sois que os meus guiam neste bailado perfeito.
Colho os pedaços da alma, como átomos dispersos do teu ser, que moldo em flor de luz e prazer. Ensaio as letras que cantam as músicas nos ritmos que os corpos deixam quando as forças jamais os sujeitam. E ali, perdidos no meio do palco, atores deste belo ato, deixamos abandonados à ausência de público, os corpos, trajes despidos das almas, que partiram para lá de eternidade.
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