terça-feira, 22 de julho de 2008

Arrepio...


O vento da manhã sopra suavemente em tua pele e te despertando de um sonho, a sensação que tem, é de que alguém te toca, você olha ao redor e não encontra ninguém, apenas sente um arrepio. Do lado de fora, escuta os pássaros cantam, os raios do sol se misturam por entre as folhagem das árvores.

Já não se lembra do que sonhou, mas sente a presença estranha ao teu lado, é como se alguém estivesse ali ao teu lado, mas não pode ver a não ser sentir.

No ar ainda sente-se o perfume de incenso que você deixou queimar durante a noite é o que restou da magia que as essências operaram na tua alma. Não se lembra como adormeceu, não se lembra sequer de ter se vestido para dormir.

Um outro arrepio na pele, volta a te dar a sensação de que alguém te toca o corpo. Uma música suave invade sua mente, como se realmente tocasse e se espalhasse por todo o quarto, atravessando as paredes e misturando-se com o canto dos pássaros. A sensação te leva até a janela e os raios de Sol pousam sobre a seda da tua pele, a com olhar infinito fica a contemplar.

Lentamente me afasto tocando de maneira suave teus cabelos, como se fosse uma brisa, a claridade do sol me dissolve, absorvendo completamente a energia deste corpo etéreo, que segue nas asas do vento e te deixa um último arrepio.

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