É você, que no teu silêncio me escuta, que na tua distância me sente, que na tua solidão me espera. Sou eu, aquele que voa pelos céus ao teu encontro, que a cada noite te abraça no vazio da tua alma, que a cada dia dorme em ti.
Teu corpo se abandona aos obstáculos da vida, tua alma mata a sede do prazer que te negam nas palavras deste suco, deste néctar que te ofereço. Juntos, somos um dia qualquer, ou noite qualquer, onde as estrelas se fundem com o brilho dos olhares que nelas se fixam estarrecidamente, perdidos, na esperança de se encontrar.
Te provo a pele despida, sabor salgado de ti, gosto distante que me adocica os lábios e me deixa a boca sedenta de você. Devoro cada sulco, cada curva que desfaço, cada reta percorrida em nós, como se fosses a última corrida. Te toco, na ponta dos meus dedos, como se fosses cordas de um violão inventado ou pedaço de música encantada que me embala para adormecer.
Tudo isto, num segundo, um momento de imaginação, em que os dedos escrevem sozinhos e as mãos, geladas, se deixam conduzir para te tocar.
Teu corpo se abandona aos obstáculos da vida, tua alma mata a sede do prazer que te negam nas palavras deste suco, deste néctar que te ofereço. Juntos, somos um dia qualquer, ou noite qualquer, onde as estrelas se fundem com o brilho dos olhares que nelas se fixam estarrecidamente, perdidos, na esperança de se encontrar.
Te provo a pele despida, sabor salgado de ti, gosto distante que me adocica os lábios e me deixa a boca sedenta de você. Devoro cada sulco, cada curva que desfaço, cada reta percorrida em nós, como se fosses a última corrida. Te toco, na ponta dos meus dedos, como se fosses cordas de um violão inventado ou pedaço de música encantada que me embala para adormecer.
Tudo isto, num segundo, um momento de imaginação, em que os dedos escrevem sozinhos e as mãos, geladas, se deixam conduzir para te tocar.
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