Acordei a alma logo após o Sol se esconder. Falei da saudade do teu corpo, disse-lhe onde te encontrar, ofereci-lhe as asas para voar. Deixei-me ficar, dentro do meu corpo, esperando, escutando a música de outros tempos, sentindo o perfume adocicado do incenso que arde a um canto da casa.
Esta Noite, te leio, nas palavras que escreveste, nos sentimentos escondidos entre os caracteres, no prazer que teu corpo consumiu entre cada frase inventada, na ponta dos dedos que me acariciam a pele. Você é uma fantasia reinventada neste livro em branco, onde nascem como gotas de orvalho as palavras sonhadas entre nossas mãos, que se enlaçam na distância que nos afasta.
Uma vez mais, não encontro imagens para completar os sentidos que se acordam em cada letra que te entrego, num feitiço encantado que a transforma no parágrafo com que desenho o contorno desnudo de teu corpo. O relógio, dança ao compasso dos segundo, deixando o tempo fluir, amortecendo a espera, demorando o regresso de minh'alma, que carregará a essencia de ti, e me alimentará por mais um dia.
É madrugada e o corpo cede ao cansaço dos minutos que se alongam nas horas que passam, o horizonte anúcia com trombetas de luz a alvorada que desperta a vida. Sinto-te penetrar em mim, entregas-me o corpo, no meu corpo, e deixas penduradas na porta minhas asas exaustas, adormeces no âmago do meu peito, e eu, acordo, para um novo dia...
Esta Noite, te leio, nas palavras que escreveste, nos sentimentos escondidos entre os caracteres, no prazer que teu corpo consumiu entre cada frase inventada, na ponta dos dedos que me acariciam a pele. Você é uma fantasia reinventada neste livro em branco, onde nascem como gotas de orvalho as palavras sonhadas entre nossas mãos, que se enlaçam na distância que nos afasta.
Uma vez mais, não encontro imagens para completar os sentidos que se acordam em cada letra que te entrego, num feitiço encantado que a transforma no parágrafo com que desenho o contorno desnudo de teu corpo. O relógio, dança ao compasso dos segundo, deixando o tempo fluir, amortecendo a espera, demorando o regresso de minh'alma, que carregará a essencia de ti, e me alimentará por mais um dia.
É madrugada e o corpo cede ao cansaço dos minutos que se alongam nas horas que passam, o horizonte anúcia com trombetas de luz a alvorada que desperta a vida. Sinto-te penetrar em mim, entregas-me o corpo, no meu corpo, e deixas penduradas na porta minhas asas exaustas, adormeces no âmago do meu peito, e eu, acordo, para um novo dia...
Nenhum comentário:
Postar um comentário