Escrevo em teu corpo como se fosses meu papel. Desenho em tua pele. Na ponta dos meus dedos levo as tintas com que te envolvo, no meu olhar a luz com que te ilumino. Resvalam na textura da tua tez as sombras dos teu contornos, suaves curvas que acaricio como se construísse em ti um novo corpo.
Murmuro-te as sílabas que teu corpo absorve, imprime e exibe, como um livro entre-aberto que me apetece desfolhar. Conto-te histórias de encantar, que tomas em teus poemas como pedaços meus que levas. Falo, projetando no vento os sons de uma canção que está por inventar, e tu, dás-lhe a música para quem a quer cantar, encantar.
Dos fios dos teus cabelos escorrem as cores que te dão vida, obra de arte divina, pedra perdida em pleno oceano. Levas tatuado no corpo, a minha voz, e as recordações de um passado misterioso que apenas nós sabemos interpretar, ao ler, diretamente da tua alma, os segredos escondidos em tão íntimo momento.
Nasce a obra, inventada entre nós, corpo de mulher, abraço adormecido em meu colo. Homem maduro que te recolhe, te abraça na sombra desta eternidade, que nos absorve as almas e nos faz um do outro para sempre.
Murmuro-te as sílabas que teu corpo absorve, imprime e exibe, como um livro entre-aberto que me apetece desfolhar. Conto-te histórias de encantar, que tomas em teus poemas como pedaços meus que levas. Falo, projetando no vento os sons de uma canção que está por inventar, e tu, dás-lhe a música para quem a quer cantar, encantar.
Dos fios dos teus cabelos escorrem as cores que te dão vida, obra de arte divina, pedra perdida em pleno oceano. Levas tatuado no corpo, a minha voz, e as recordações de um passado misterioso que apenas nós sabemos interpretar, ao ler, diretamente da tua alma, os segredos escondidos em tão íntimo momento.
Nasce a obra, inventada entre nós, corpo de mulher, abraço adormecido em meu colo. Homem maduro que te recolhe, te abraça na sombra desta eternidade, que nos absorve as almas e nos faz um do outro para sempre.
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